segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A mídia comercial privada, chamada de "grandes meios de comunicação", é desmascarada pelo encarregado da ONU para liberdade de expressão e imprensa

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) é uma sociedade das empresas privadas de comunicação, fundada na Cuba da ditadura de Fulgêncio Batista, então um cassino dos milionários e das celebridades estadunidenses, em 1943. Vinculada à Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), tinha e tem como objetivo o monopólio das comunicações para a distorção da realidade e para o condicionamento das populações, pelo uso massacrante da psicologia do inconsciente (ver O Século do Ego, programa em cinco episódios produzido pela BBC de Londres na década de 80), para formar padrões de comportamento, valores, visões de mundo, desejos e objetivos de vida que favoreçam a gradativa concentração de poderes nas mãos dos poucos beneficiados por essa estrutura social insana.

Esses meios de comunicação são porta-vozes e servidores dos inimigos da humanidade.

No vídeo, os "jornalistas" desses meios criticam a lei de mídia criada na Argentina, que limita o poder desses conglomerados midiáticos. Liberdade de empresa, para mentir, distorcer, caluniar e incitar a opinião pública contra o que seria o próprio interesse público, na boca dessas marionetes são a "liberdade de imprensa". A hipocrisia criminosa e muito bem paga é de causar repulsa indignada. Escondendo a tradicional promiscuidade entre empresários e associações patronais com políticos, legisladores e magistrados, eles falam na promiscuidade entre líderes sindicais e o governo argentino para atacar a "liberdade" das empresas privadas. É a solidariedade entre os exploradores, entre empresas irmãs de crimes, em outros países.

A comentarista da globo é a expressão da mentalidade dos seus patrões, de um reacionarismo conservador empedrado, arrogante e raivoso. Impressionante como sua expressão se assemelha mesmo a um leitão. Quando ouço a expressão "imprensa livre" na boca desses fantoches, sinto nojo, sinto a falsidade. E a consciência do alcance das suas mentiras me causa uma enorme repulsa e o questionamento da humanidade destas pessoas, insensíveis ao sofrimento de enormes parcelas da população - perversidade em alto grau exigida e muito bem paga pela mídia comercial. Honestos ali não têm vez.

A distorção da realidade é a prática cotidiana dos "grandes meios de comunicação". Com profissionalismo cênico, ne verdade defendem o predomínio dos podres de ricos sobre as sociedades, em franca ditadura dos mais endinheirados no sacrifício de populações inteiras para manter seus privilégios e destruir direitos.

No final do vídeo, é um prazer assistir ao locutor marionete mor ser obrigado pela justiça a ler um texto do Brizola sobre o papel do "jornalismo" privado, no "horário nobre".


2 comentários:

  1. A BBC é um bom exemplo de mídia cidadã, pois não é nem privada nem estatal... é mantida pela sociedade civil. Da terra dos absurdos tablóides, também vem um dos melhores exemplos.

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